domingo, 1 de setembro de 2013

Fotografando nosso amor


Chego em casa do trabalho e cansada aproveito a coincidência da hora do seu mamá pra te sentir um pouquinho, quem sabe me reabastecer com sua juventude e inocência .
Você suga sua mamadeira e eu me pego te apertando contra meu corpo e nisso tenho a percepção quase dolorida que você quase não é mais um bebê. 
Seus 75 cm e 10 quilos já não cabem no ninho que faço com minhas pernas.
Nesses meses todos desde que chegou tenho corrido mais que poderia imaginar .
Eu  corro o tempo todo, mas o tempo corre mais rápido meu filho. Tenho força e disposição como nunca tive antes , não que não esteja cansada , sim, me sinto exausta a maior parte tempo mas é sempre maravilhoso estar com você .
E é completamente inconsciente minha entrega, sou uma fêmea tentando proteger sua cria, oras!
Te aperto mais e mais , tentando eternizar esse momento de nossas vidas, como uma fotografia sensorial. Fazendo de nossos corpos o papel para impressão disso tudo. Será que daqui um tempo, passando a mão sobre a minha pele conseguirei reviver essa sensação?
Acho que não, da mesma forma que na fotografia não conseguimos sentir a pele, o hálito , o amor. Mas vale, sempre fica a lembrança do momento vivido.
Mas te peço uma coisa meu bebê, fique mais um pouquinho!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Identifiquei-me!


Estou lendo esse livro! E adorando. Fala de moda de um jeito que eu acredito que ela deva ser vista. Identifiquei-me.
Mas não foi a primeira vez.
A história começa assim : o ano era 2007, eu estava grávida, na minha cabeça e no meu coração toda aquela felicidade era normal e inabalável. Eu ainda fazia parte do grupo de pessoas que acreditam que nesse ponto da vida nada pode dar errado. A gravidez era um tempo feliz e sereno.
Fuçando na internet, atrás do tema maternidade achei um blog que tinha na foto de capa um casal feliz na cama, fazendo graça pra camera, ela tatuada e com a barriga redondinha!
Parei pra ler, claro! Identifiquei!
Não! Espera aí! Falava sobre uma viuva grávida, o pai da foto já não existia.
Não, não identifiquei!
Mas fiquei obcecada pelo blog, lia todo dia e chorava...
O blog chamava-se Para Francisco, e era uma mãe que escrevia para seu filho contando sobre seu pai, o tempo passaria até ele crescer e ela não queria esquecer.
Lia todo dia e apesar do coração cortado com aquela história de vida e morte, uma tragédia e tinha aquela admiração pela força daquela mulher ainda com o distanciamento que temos quando ainda acreditamos que coisas tão tristes assim não acontecem na vida da gente, só na dos outros, mais distantes, talvez só com pessoas dos filmes e livros.
Mas aí a minha tragedia pessoal aconteceu, e eu, tive que ser forte como ela e como as personagens de livros e filmes.
 Identifiquei-me novamente!
Com a gravidez tumultuada, o nascimento e a morte do meu filho, nunca mais li o blog.
Tempos depois, seguia outro blog : Hoje vou assim, era um blog de uma mulher que postava todo dia seu look para ir trabalhar ( primórdios do look do dia ).
Estava numa fase onde tentava superar minha perda e tinha transformado o quartinho do eduardo no meu quarto de vestir, lá ficava minhas roupas, minhas maquiagens , chapéus e sapatos.
Me vestir pra ir trabalhar era minha terapia.
Pronto. Identifiquei-me com esse mulher também.
Um dia, não sei como, descobri que as autoras dos blogs Para Francisco e Hoje Vou Assim, eram a mesma pessoa. Com muito espanto, identifiquei-me.
E agora lendo o livro, ela conta que foi também pra ela, se vestir pra trabalhar e fotografar, foi uma terapia.
Identifiquei-me mais uma vez!
E recomendo.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O bebê e o Cachorro ou meus 2 filhos




Todos sabem que além de um bebê, tenho uma cadelinha e o relacionamento e convivencia entre os dois é beeeem próxima. Desde a gravidez já questionava á médica e tomava meus cuidados, além do bom senso, claro.
Minha cadela, a Emma, quase não sai de casa, nem banho ela toma fora de casa, vacinada, então... Quase todo mundo é mais fonte de bactérias que ela. Então, na prática, eu teria que ter mais receios com as visitas que tocassem no Gabriel do que ela.
No dia que voltei da maternidade, perguntei pra obstetra se havia problema da Emma estar em casa ou se ela deveria passar os primeiros dias fora por prevenção. minha médica disse que não, aquele seria o ambiente em que eles viveriam mesmo. Emma só não passou essa primeira noite em família porque teve uma crise de ciúmes qnd viu o bebê que parecia que ia morrer de tanto gritar e teve que dormir na casa da tia, rs.

Ter um bichinho de estimação em casa é sempre uma alegria, porém é necessário cuidar bem do animal, levar para passear e ao veterinário. As crianças que crescem na companhia de um animal acabam adquirindo esse senso de responsabilidade com eles, ganhando também outras vantagens para a saúde e comportamentais.
Esses benefícios foram relatados pela Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN) que, em parceria com veterinários e especialistas do segmento pet, atua na conscientização dos benefícios da relação entre o homem e os animais de estimação.
Para chegar a esses resultados, a Comissão realizou alguns estudos e pôde mensurar a importância do pet no desenvolvimento imunológico, emocional e social das crianças, desmistificando afirmações de que ter animais em casa pode ser prejudicial para os pequenos, sobretudo se já tiver algum tipo de alergia. Pelo contrário, a convivência não só atua de forma positiva no combate a alguns males como auxilia nas questões de convivência e comunicação.
Segundo os estudos, o contato com os pets desde os primeiros meses de vida ajuda no desenvolvimento do sistema imunológico das crianças, criando capacidades de defesa contra agentes variados. Para isso, é essencial que o animal esteja bem cuidado e limpo.
“Tendo essa possibilidade, certamente as crianças serão beneficiadas com a presença do animal, tornando-se pessoas com sistema imunológico mais bem desenvolvido, diferente de crianças que são criadas numa ‘redoma de vidro’”, diz a Dra. Ceres Faraco, veterinária parceira da Comac (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN).
Além disso, outro impacto positivo é em relação ao desenvolvimento emocional e social, pois até os cinco anos de idade a criança possui uma comunicação não verbal.
Já o desenvolvimento emocional se dá de várias formas, uma delas ajuda a desenvolver uma rede de afeto por parte da criança. “Fica evidente a forma quase nata que as crianças e os animais se relacionam, há uma comunicação recíproca”, afirma Ceres.
Isso acontece porque a criança percebe uma troca de cuidados com o animal, pois o pet reage a todo tipo de estímulo, demonstrando carinho nos atos positivos e mostrando consequências a atos que possam desagradá-lo.
Muitos pais se questionam sobre o perigo de ter um pet em casa, devido a alguns comportamentos como morder, arranhar ou dar patadas. Os acidentes ocorrem devido à falta de supervisão adulta e nos casos que o animal é muito maior que a criança, podendo ocasionar tombos ao brincar.
“Os animais só fazem isso quando filhotes, por curiosidade, como as crianças. Quando maiores, só fazem isso se estimulados. A melhor forma de prevenir é saber que a criança nunca pode ficar sozinha com o animal, deve sempre haver supervisão adulta, cuidando e impondo limites às ações da criança, mostrando que o pet vai reagir de maneira negativa a agressões”, finaliza a especialista.
A verdade é que, quem gosta, vai achar nossa história linda, quem não gosta, vai achar até absurda, mas para o amor não tem que ter verdades e regras, e sim respeito. Respeito quem não tem esse sentimento e espero que respeitem também, simples assim, como a vida deve ser.

Com o Gabriel tem sido uma experiencia deliciosa, ele já esta com 7 meses, nunca adoeceu e desenvolveu um sistema imunologico ótimo, sem alergias, sem problemas respiratórios. Acredito que adquiriu anti-corpos cedo e até pra Emma fez bem. Fora as gargalhadas dentro de casa que são impagáveis! Só estou louca pra ele crescer um pouco mais pra jogar a bolinha pra ela porque essa função ainda é minha e quero passar o posto.
FONTE; site TodaEla

segunda-feira, 20 de maio de 2013

O look pra bota



Quando fui chamada pra compor um look pra essa bota me vi numa enrascada. Não pela bota, por mim. Amo amarelo e logo me veio muitas combinações na minha cabeça: shortinho jeans com camisa branca, saia curta com camisa western, vestidinho solto ... Tantas opções engraçadinhas que ficariam lindas com essa bota, que além de tudo , tem uma cor forte que amo, que da muita personalidade. Mas o problema sou eu! Aliás, a minha canela! Muito fina, não ficaria nada bem em mim.
Tive que pensar em outra alternativa pro meu tipo físico e acabei optando por uma calça cigarrete ( bem justa na canela) porque outros modelos ou escondiam a bota ou não davam pra colocar pra dentro, tirando o charme da bota. Por fim cheguei a conclusão que essa bota tem muito mais possibilidades do que se imagina a primeira vista.
Usei peças clássicas pois a bota já é bem temática e não quis sobrecarregar, ela que seria o ponto alto do look!
E o que acharam?






terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Confesso que queria ser melhor


Esse feriado eu tive meu primeiro surto. De que ainda não sei. Só sei que me senti inútil, inápta, sozinha, frustrada...Todos os clichês juntos e num mesmo feriado. Resumindo, cansaço mesmo.
Acho que é a poeira abaixando. Por íncrivel que pareça é quando as coisas vão entrando numa rotina é que bate o cansaço. É...foram 3 meses de noites dormidas aos poucas misturadas com toda sorte de emoções possíveis. Procurei não fazer expectativas pra não me frustrar, mas não tem jeito... No fundo, as vezes escondido de nós mesmos criamos.
No primeiro mês é aquilo de querer centralizar tudo, fazer tudo, dar conta de tudo! Embora não pregasse isso, no fundo tentava sim. sem babá, contando com a ajuda super da minha sogra, tentava ser tudo, pelo menos para ele, quem sabe,não consegueria ser tudo pra uma única pessoa? (em segredo claro),
No segundo mes foi o medo, mesmo sem ter assumido as expectativas, veio o medo de talvez isso não ser mesmo possivel. Sim, eu precisava sim de ajuda. E agora? Isso passa, isso passa, vai melhorar... São as colicas do bebe, vou me acostumar a nao dormir a noite toda, é normal, não preciso dar conta sem cansar, é só dar conta e afinal, meu filho esta ótimo, só engordando, nada errado!
Tudo bem que eu tenho que trabalhar, tensa com o trabalho, perdendo dinheiro, perdendo auto estima. E minha barriga que não volta totalmente? Adiciona uma academia aí, que horas Deus que sabe.
Então ta, preciso de uma baba, preciso trabalhar, preciso malhar, preciso ser legal e principalmente se mãe do Gabriel! Vai dar certo! Claro que meu leite secou, engole essa, pq toda hora ouço: mas já? Voce não se empenhou o suficiente...
No terceiro mes, tomei decisões importantes profissionais, arrumei a babá, intensifiquei a academia e brinco com Gabriel  o máximo que posso, invento tudo de lúdico, de carinhoso, de bom pra passar com ele!
Mas isso tudo me cansou, me angustiou. não sou super nada. E se for pouco? E se ele não gostar tanto de mim?Acho que ele esta gostando mais da baba pq eu nâo estou conseguindo dar o banho do meio-dia...Tudo isso caladinha, pensando no escuro naquelas horas da madrugada que estou dando mama caindo de sono e sentindo culpa de torcer pra ele dormir assim que a mamadeira acabar.
Então esse feriado acordei me sentindo uma merda, não nasci pra isso, todos perguntam: está feliz? pra mim a pergunta tem que ser : ele esta feliz?
Me deu medo de minha angústia ser reflexo dele não estar totalmente suprido.
Mas...descansei... E vi que é cansaço sim, e decepção por não ser, nem pra ele, nem pra ninguem, super em nada. Nem eu, nem ele. E vamos ter que nos aceitar assim, e bem felizes!
Que venha o resto da vida.




“Às vezes o que me falta é descanso. O que me escapa é a pausa. Como se em uma distração a vida pudesse fugir. Minha respiração é curta como é rápido o meu pulso. Sempre alerta. A postos para não parar. . Tenho fobia do não fazer. E penso tanto, que nem cabe na fala. As 24 horas do dia, dou um jeito de transformar em 30, nem que seja no silêncio da madrugada. A vida sempre me diz “Não tente me controlar”, mas eu finjo que não entendo. O que ela quer de mim é coragem. E eu faço de conta que sou corajosa. Mas faço tão bonito, que ela até acredita

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Meu melhor presente de aniversário



O post era pra falar do meu aniversário, ou melhor, do meu melhor presente de aniversário que já ganhei de um amigo. Mas é mais do que isso, esse post é sobre delicadeza, sensibilidade e amizade.
Era pra eu ler esse e-mail pela manhã, quando abrisse minha caixa de e-mails, ele teve a delicadeza de pensar nesse detalhe para que eu começasse o dia bem. Não deu, por erro de endereço só fui ler mais tarde, mas valeu a mesma coisa. Outro detalhe que me chamou atenção, quando ele me deseja coisas boas da vida e cita essas coisas, são coisas que já vivemos juntos, quis morrer de achar lindo.
Então um conselho a quem vai presentear: esqueça flores, esqueça bombons, esqueça livros, esqueça roupas. Dê jóias! Jóias como essa que recebi


Bom dia, Dani! E feliz aniversário!
Não. Não escrevo pra todo mundo no dia do aniversário. Mesmo tendo intimidade para isso. Se eu estou escrevendo pra você, acredite: Eu gosto muito de você. Só por isso. Não gasto minhas palavras com qualquer pessoa. E você vale a pena. Vale porque nossa amizade de... é... quantos anos, mesmo? A gente já falou tanto sobre isso e nunca guardamos essa data. Deve ser porque amizades sinceras não dependem do tempo. E isso escrito por mim, o dono do tempo, é pra jogar a reputação na lama. Mas vamos lá!

Tenho, sim, um carinho diferente por você, pela nossa amizade. A gente sente isso na conversa, nas fotos, na forma de agir quando o outro chega, no respeito, nas esculhambações e nas nossas vidas, como elas são mesmo. A sua história é de muito enredo e de muita força. Talvez isso foi o que me fez admirar tanto você e querer sempre que coisas boas aconteçam a você. Hoje, pra mim, era apenas mais um dia. Era pra ser! Mas daí veio essa história de ser o seu aniversário e ficou martelando na cabeça: “O que fazer?”. Decidi fazer o que sei fazer de melhor: escrever, já que fotografia já te dei uma. Mas se quiser escolher outra é só falar. Garanto que um dia, nem que seja depois que eu morrer, elas valerão muito dinheiro. Pode até servir para pagar a faculdade do Gabriel.

Então, neste dia quero te desejar aquelas coisas boas da vida. Tudo que você gosta, com uma dose cavalar de gargalhadas, de pão de queijo com café... de bate-papo com amigos, de passeios no parque tomando água de coco... Muitas horas com seu filho, pedacinho de você, com muita alegria e descobrindo novidades todos os dias. Coca-cola zero, mesmo que faça mal, de vez em quando (prometo não contar pra Carol). Café com doce de leite (ih, fudeu!) e palitinhos de queijo, fresquinhos ou amanhecidos. Uma sopinha quente em dia de chuva, cama limpa com lençóis brancos e cheiro de lavanda, sapato novo, camiseta velha pra ficar em casa, cantar sua música preferida no táxi e ela tocar no rádio, passear para longe e ter uma companhia para trocar as impressões e fazer as piadas, que sejam de mau gosto!, viajar... e deixar o perlage do espumante coçar seu nariz!

Feliz aniversário, Dani! Te quero muito bem. À família toda, você sabe. Amizades assim, a gente deve zelar. Aproveitar pra expressar isso nem que seja apenas num dia de aniversário. Mas vale fazê-lo. Meu pai dizia assim: “Se você tem algo de bom para dizer a alguém, diga! Senão, fique calado!”. E mesmo que um bolo de maçã demore uma eternidade pra ser feito, ele chega. Obrigado pela amizade.

Parabéns pra você. Beijos e felicidades.

Rimene